#08 - Desabafo - Entre o prazer e a culpa

 

Essa postagem é especial, mas talvez de um jeito não muito bom. Aqui pretendo esclarecer os motivos que me fizeram criar esse blog e ter nesse canal uma forma de desabafar e também contar um pouco mais sobre mim, sobre minhas vontades. Não sobre a Regina que trabalha, é esposa e também mãe (do meu primeiro casamento), mas da mulher que tem desejos, que gosta de sexo, que é casada e precisa gozar. Mas tudo isso tem seu preço...

Assim como falei no post #04, depois de muito tempo é que fui entender que meu tesão não era apenas o sexo, mas também o prazer de ser casada e saber que quando transo com outros eu me sinto puta por fazer isso enquanto meu marido trabalha e pensa que também estou no meu trabalho sendo fiel. Meu tesão seria ainda maior se ele aceitasse dividir esses momentos comigo, mas não aceita. Eu amo meu marido, mas como sempre digo, amor e sexo são coisas diferentes. E faz parte do sexo que puxem meus cabelos, que apertem meus seios, me dêem tapas e passem o pau pelo meu corpo. Gosto de ser xingada. Não sou de comandar, prefiro ser comandada, dominada e fazer coisas que dentro do casamento não acontecem.

Desconsiderando os namoros na adolescência, a primeira vez que trai foi ainda durante meu primeiro casamento. Na época a crise era de afeto e não de sexo. Depois de dois anos de casados eu e meu marido já não nos dávamos tão bem. Então busquei carinhos na forma de sexo. E não apenas prazer. Lembro que essa situação não veio carregada de uma ressaca moral. Mesmo eu tendo uma filha pequena, não tive essa crise e lidei bem com a situação. Mas agora, no meu segundo casamento a situação é diferente.

Agora busquei sexo fora do casamento não apenas pela falta de sexo e incapacidade dele me dar prazer, mas também pela recusa dele em aceitar discutir a relação e experimentar coisas novas. Então, como sempre digo, resolvi dar meus passos de forma discreta. Amo ele, mas preciso de sexo. No meu primeiro casamento, não precisava de sexo, mas também já não  o amava mais.

Então, quando comecei a dar meus passos no atual casamento, as vezes vinha uma culpa, uma ressaca moral muito intensa. Era algo que disfarçava para mim mesma e eu conseguia lidar. E, com o passar do tempo, o tesão de sentir minha buceta ser devidamente fudida de uma forma que não era dentro de casa me levava a procurar isso novamente. Mas não era apenas o sexo. Aos poucos tudo que eu lia sobre o meio liberal, em contos e relatos, que me levavam a questionar meu marido e buscar outras coisas para experimentar, começavam a fazer sentido em minha cabeça. O olhar de outros homens, a sensação de usar um shorts mais curto ou saias mais ousadas e ser devorada por outros na rua, tudo isso me dava tesão. Tudo isso foi me fazendo querer e desejar, cada vez mais, der comida por outros na frente do meu marido. Sei que é algo que ele jamais aceitaria, mas é algo que quando penso, mexe demais comigo.

Com passar do tempo entendi que não buscava mais algo sentimental, mas apenas sexo. Eu me dei conta que sentia prazer em ser puta de homens que sabiam comer minha buceta de um jeito que estava precisando. E sentia tesão em imaginar que meu marido pudesse me ver assim, sendo puta de outros. Eu sinto tesão em chamar ele de corno enquanto gozo e lambuzo minha buceta no pau de outro homem, e sou xingada de puta casada, entre outras coisas que me dão um tesão imenso. 

Mas por que conto isso?

Porque entre final do ano passado e início desse ano, muitas coisas aconteceram. Eu estava vivenciando uma situação de imenso prazer. Estava saindo com um "amigo" comedor e me sentindo fora de mim. Ele é casado, maduro, trabalha na mesma região do centro da minha cidade atual, sabe dar confiança e conduzir a situação para o que realmente deseja. Para as mulheres que  eventualmente leiam meus relatos... vocês sabem quando o homem é cafajeste e sabe te fazer de puta e comer de um jeito gostoso, mas não só isso: ele também começa a te instigar nos pequenos detalhes o tempo todo? Pois bem... estava saindo com um cara assim. Ele me instigava muito! Principalmente quando falei sobre meu fetiche de chamar meu marido de corno. Ele fez exatamente o que eu espero de um comedor quando revelo esse meu fetiche: me fez gozar muito no pau dele, com ele me incentivando e falando loucuras sobre como fazer meu marido de corno. Quando gozava na minha buceta fazia isso apertando meus seios e dizendo que ia me devolver pra ele recheada de amor e tesão pro meu marido sentir o cheiro dele no meu corpo e saber que existe outro me comendo. E que se meu marido fosse um bom corno, eu deixaria ele me chupar assim que eu chegasse em casa (algo que só de imaginar minhas pernas ficam bambas é meu corpo pega fogo).

Mas então aconteceu algo que eu não soube como lidar. Eu estava com esse meu "amigo" comedor no apartamento que ele conseguiu para me encontrar numa região afastada aqui do centro da minha cidade ..e meu celular toca. Era meu marido me ligando e quando vi já tinham algumas mensagens perdidas no whatsapp. Óbvio que não parei. Pelo contrário a gente se encheu de tesão. Chamava meu marido de corno (sem atender o telefone ou ler as mensagens), ele pegava meus cabelos... me fez gozar muito e lambuzar o pau dele, fizemos anal com ele pedindo para eu dizer que o corno não come meu cu, só ele! E mesmo o tempo sendo curto, foi algo realmente intenso e recheado de coisas que eu precisava sentir novamente. Eu queria cada vez mais e ele também. Meu marido me ligando e mandando mensagem enquanto gozava no pau de outro, enquanto me sentia puta... Foi algo muito intenso. Fui puta de outro homem, de um comedor maduro que sabia me provocar e me excitar cada vez que passava o pau dele na minha buceta e me fazia delirar pegando meus cabelos enquanto me comia. 

Tinha tudo para ser uma tarde perfeita. E foi! Até que acabou. Saímos do apartamento e ele me dá carona até próximo ao local que trabalho (procuro me aventurar em horário comercial tirando horas extras que tenho no trabalho) e então eu começo a ver as mensagens. Meu marido me ligava e tentava contato por questão de saúde na família. Meu deus! Tudo aquilo que eu sentia, de tão bom que foi parecia se virar contra mim. Foi uma ressaca moral enorme. Eu já tinha vivenciado esse tipo de ressaca antes, mas sabia me controlar, sabia contornar a situação até eu ficar melhor. Mas dessa vez eu desabei. Meu marido não desconfiou do atraso. Eu disse que estava ocupada no trabalho e por isso não vi ele ligar. E minha reação de depressão acabou como se fosse apenas pela situação delicada de saúde de alguém importante da família. Mas na verdade era uma reação também devido a minha conduta. Eu amo meu marido, mas quando ele precisou de mim, eu estava sentido tesão justamente por ele me estar ligando me pedindo ajuda. Foi tudo intenso, não nego. Mas exatamente aquilo que me fez sentir prazer, também me fez me sentir muito mal. Eu fui do céu ao inferno. Foi horrível.

Sobre a depressão e meu blog 

Resolvi fazer meu blog para tentar sair desse período de depressão. Ainda durante o auge da crise, eu sai mais algumas vezes com esse meu amigo comedor. Não vou dar detalhes aqui do porquê fiz isso, mas é como se durante a depressão eu realmente precisasse estar com ele novamente. Ter aquele pau em mim, sentir prazer e tentar esquecer dos problemas ao meu redor nem que fosse por um breve instante. Era uma válvula de escape. Eu estava mal e esses encontros me davam prazer, mas depois só me deixavam pior. É claro que eu gozava, mas depois me sentia um lixo de mulher, de esposa, mãe, de tudo! E a depressão voltava de forma mais intensa. Eu sentia mais arrependimento ainda por ceder as vontades desse meu amigo e me encontrar com ele, mesmo sem estar bem. Ele só queria sexo. Eu também, não nego. Mas as consequências ruins eram todas para mim. Mas para os homens é tudo mais simples, ele  gozava e ia embora. Ele me procurava apenas quando queria sexo e eu cedia. Era bom estar com ele, mas com o problema de saúde na família eu me sentia mal. Eu sentia que meu marido segurava diversos problemas em casa sozinho e isso me abateu muito. Eu ficava deprimida e esse meu amigo não entendia. 

Foi então que resolvi terminar de vez com ele. Foi difícil dar esse passo. Em seguida comecei a fazer tratamento com uma psicóloga para tentar superar esse mau momento. Essa semana faz quase 6 meses que estou sem sair e dar meus passos. Estou me recuperando aos poucos. A situação de saúde familiar acabou se resolvendo de uma forma ou de outra e meu marido está melhor também. Então, isso também me ajuda a melhorar.

Uma das coisas que minha psicóloga diz, é que tenho muita coisa guardada em mim e que seria bom externa-las. E isso é muito verdade, porque embora as sessões me ajudem bastante, tem muita coisa que não me sinto confortável para falar com ela. Por isso resolvi fazer esse blog. É uma forma de desabafar e colocar para fora coisas que não conseguiria dizer para ela e para meu marido muito menos. E mesmo que ninguém leia o que eu escrevo, ou que achem bobagem, está tudo bem. Eu só preciso desabafar. E confesso que tem sido uma boa experiência. Me sinto melhor sempre que termino um relato ou um pensamento e divido com vocês nesse espaço. É como se minha alma ficasse mais leve. 

Meu corpo ainda sente necessidades. O sexo diferente faz falta na minha vida. É como se cada coisa mais liberal que eu experimento me levasse para mais longe do sexo tradicional com meu marido. Sendo bem franca, hoje não sinto muito tesão em transar com ele. Quando ele está interessado e fazemos, a maioria das vezes preciso terminar sozinha no banho, ou preciso lembrar silenciosamente de outros me comendo enquanto ele me come para poder ter meus orgasmos. As vezes a culpa aparece, as vezes não. Estou melhorando, aos poucos. A medida que o tempo vai passando, vou melhorando e aprendendo a lidar melhor com esses sentimentos. E preciso aprender, porque acho que tomei um caminho sem volta, onde precisarei dar meus passos sem ele novamente e sair para vivenciar essas coisas que meu corpo pede e que me fazem muita falta.

Por favor, desculpem esse desabafo tão longo.

Beijos,

Rê